AMOR ALFORRIADO
Ainda amarei a musa da minha
juventude,
resgatando os beijos que nunca lhe dei,
mimando-a com a mais doce
mansuetude,
impávido ao insano frenesim eu resistirei
!
Não obstante a saudade que ainda
sinto,
de mente apaziguada todo me
entregarei,
abraçando e saciando este corpo
faminto,
me doando como seu escravo e seu
rei !
Impregnado de carinho, eu serei
todo seu,
regenerado e nela consumindo a carência,
antes de conhecer o solstício da demência,
nada negando para que o caminho do
Céu,
dignos nos deixe e nos devolva a essência,
alforriando este nosso amor sem
clemência !
Lud MacMartinson
LMMP
Luxemburgo,04-08-2018
Nenhum comentário:
Postar um comentário