Foram tantas as vezes que quis
no meu pranto afogar esta dor,
que, asfixiante, me torna infeliz
por saber que perdi o teu amor
Não sei onde errei para só ficar,
nem porque razão vi rejeitado
o amor que guardei para te dar
quando me sentisse purificado
Impuro, porém, sempre me julguei
e, por isso, longe de ti me quedei
Agora já nem sei se um dia amei
a quem o meu coração entreguei
Talvez queira o destino que seja
o relicário dos amores proibidos
para que ninguém sofrer me veja
e ouça o balido destes gemidos
Queira Deus que a alma resista
ao desalento e à cruel saudade
e que a esperança nunca desista
de acreditar na minha felicidade...
Lud MacMartinson - LMP - Lux,25-01-2009
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