Et si tu n'éxistais pas - Joe Dassin

Lover Why

sábado, 31 de agosto de 2013

Adira e comente: diga o que sente...


Não sei porque sofro


NÃO SEI PORQUE SOFRO

Não sei porque sofro assim:
de repente fiquei com medo,
que o amor que trago em mim
prefira partir para o degredo,
 para carpir mágoas sem fim
e guardar a paixão em segredo...

Queria tanto poder desabafar,
beijar e segurar a sua mão,
 e, perdendo-me no seu olhar,
lhe entregar o meu coração
para que ela o visse palpitar
e o ajudasse a dissipar a solidão...

Não sei porque me atormento,
quando não ouço a sua voz,
e, recordando aquele momento
em que ficamos bem a sós,
 sinto dentro de mim o lamento
de algo mais cruel e mais atroz...

Mesmo no meio deste inferno,
eu mantenho viva a confiança
que um beijo meigo e terno,
faça renascer em nós a esperança
que o amor dissipe o Inverno,
para o Verão não morrer criança ...

Lud MacMartinson

Mon autobiographie / A minha autobiografia ( 2001 )



MON AUTOBIOGRAPHIE
A minha autobiografia (*)

Lorsque, le 25 avril 1974, mon pays, le Portugal, retrouva la Liberté, je crus que, après le bac, la fac ne serait qu’une formalité pour moi. En rêvant, je me voyais l’avocat que j’ai toujours voulu être ! Hélas, le destin…, aidé par les marxistes, en a décidé autrement, fermant sine die les universités du pays.
Puis, las d’attendre, en janvier 1976, je me suis décidé à quitter mon village de Fiolhoso, dans le nord, et à traverser l’Europe pour rendre visite à mon père, émigré au Grand Duché de Luxembourg, car de l’argent pour la fac j’en aurais besoin, le jour où les portes de l’université me seraient ouvertes, mais je ne suis plus rentré chez moi.
Ici, pour survivre et nourrir mes rêves, j’ai été, successivement, garçon, ouvrier, employé privé, agent immobilier, enseignant et chômeur, avant de, pour sortir du chômage, m’établir à mon compte. Comme passe-temps j’ai eu le football, la photo, la vidéo et la radio, tout en cultivant en secret la grande passion de ma vie : l’écriture !
Après avoir participé à des concours de poésie, tout jeune lycéen, j’ai écrit mon premier mon premier roman à vingt-deux ans. Puis, les aléas de la vie m’ont fait oublier les muses, jusqu’au jour où, en m’achetant un ordinateur, j’ai voulu corriger les manuscrits que j’avais écris et enfouis au plus profond des tiroirs. Aveuglée par le néant, l’inspiration, que je croyais morte, ou partie à tout jamais, a quitté soudainement l’hibernation léthargique, où elle semblait plongée, et, tel un vulcain endormi, fit jaillir de mes neurones ce bouquin, écrit en dix-neuf jours. Chez moi, sagittaire idéaliste, la vie c’est comme çà : des défis et des rêves…, toujours sur la lame du rasoir…
Je dédie ce roman à mes enfants, à mon épouse, à mon ami Carlos Filipe du Timor Oriental, ainsi qu’à celles et à ceux que, par le monde, oeuvrent pour que les inégalités, la faim, les préjugés et la guerre soient bannis de la face de la Terre.


Autobiografia
(*)

Em 1976, cansado de esperar pela abertura da faculdade, que os marxistas haviam trancado a sete chaves dois anos antes, decidi vir ver como o meu pai, emigrante desde 1969, ganhava os francos com que me pagava os estudos, na Escola Salesiana do Estoril.
Vim por curiosidade, mas acabei por ficar. E já lá vão 25 anos! ( 2001)
Numa geração realizei muitos sonhos impossíveis, mas conheci também a dor amarga da Saudade e, de adiamento em conformismo, vi o meu sonho de criança esvair-se nas brumas da ilusão, antes de cair irremediavelmente nas masmorras da virtualidade.
Jurista nunca cheguei a ser, mas muito me honram as inúmeras causas que advoguei, sobretudo as que perdi para defender a minha íntima convicção, neste meu itinerário pelo Grão Ducado do Luxemburgo.
Aqui, fui, realmente, estudante, operário, fotógrafo, locutor de rádio, professor ou agente imobiliário, e, muito naturalmente, escritor..., porque isso comecei a sê-lo nos bancos da escola da minha terra natal, Fiolhoso, uma aldeia do concelho de Murça, onde nasci há 46 anos.
Este romance dedico-o aos meus filhos e à minha esposa, a musa que muito me inspira, ao Carlos Filipe, meu Nobel amigo de Timor Lorosae, e a todas as pessoas que, pelo mundo, fazem rimar quotidianamente a Felicidade com a Solidariedade e a Fraternidade.

(*) Escrita para a apresentação de " La Force du destin " , por ocasião do Salão do Livro, no Festival da Cultura e da Emigração, relaizado no Hall Victor Hugo, Luxemburgo, de 18 a 21 de Março de 2001.
 Foto: Dedicando e oferecendo o romance La Force du destin a  Sua Alteza Real HENRI - Grão Duque do Luxemburgo


Lmp - Luxembourg 2001 / LUD MacMartinson

Mendiant de l'amour


MENDIANT DE L'AMOUR

Seul dans mon lit
je pense à toi
toute nue
et je sens mon cœur
qui bat
et qui joue
la mélodie do bonheur
par le diapason
de la passion
qui fleurit
dans mon esprit
et rajeunit
mon corps
Hier encore
t’étais une femme
sans allégresse
au bord
de la déprime,
en détresse,
qui criait sa haîne
et noyait son regard
dans les larmes
de sa peine
Aujourd’hui,
j'ai le plaisir
de te parler
de te sourire
et de m’enchanter
avec toi,
muse sublime,
et en secret
je nouris l'espoir
de t'appartenir
et de te chérir
Alors,
quand je pense à toi,
je rêve
de me perdre dans tes bras
et d’être le gardien
de tes nuits
après nos ébats
et nos folies
d’amour…
Moi aussi,
j’ai dans le cœur
la mélodie
du bonheur
mais j’ai peur
de ne pas pouvoir
la jouer
pour toi
un jour
et de la garder
en moi
pour toujours
Je ne veux pas
qu’elle reste stérile
et muette,
cachée
dans l'ombre de mes veines,
car je commence
à perdre la tête,
à te désirer,
à t’aimer
et à sentir le besoin
de toucher ta main,
de t’embrasser,
de te sourire,
de caresser ta peau
et de te montrer
comme mon cœur est beau
Mon rêve reste flou,
car j’ai peur,
je t'avoue,
de souffrir,
de ne jamais arriver
à bon port,
de te voir partir
pour un voyage
sans retour
et de rester,
jusqu'à ma mort,
un éternel
mendiant de l’amour…

Lud MacMartinson

Poemas:Estoril 1972-74 - Drogado - Destino - Existe etc



Recordando Mc Luar -Manique do Estoril: 72-74

1: DROGADO

Traz nos olhos um enigma
feito de restos de ópio e nicotina
Vê um mundo colorido, róseo e verde,
mas traz a morte na retina...

No peito traz vida de hippy e fadas
voando entre doçura, rosas e flores
na cabeça também traz quimeras
e nas mãos o destino de várias cores..
.
Dentro de si traz frescura e suavidade
e no cabelo o pensamento, Liberdade
de fumar um cigarro, de se drogar...

Dentro de si traz amigos e vai-os encontrar
a beber a morte pelos dedos e a sonhar:
Que droga de mundo de infelicidade!



2: DESTINO

No mar deixei sepultado meu segredo
que a cada momento vai e vem nas águas
é desejo que nunca vi, amor não nego
que seja um choro, um grito, minhas mágoas...

No meio das ondas que se desfazem na areia,
vejo o sofrimento de um coração triste
além, muito mais além reaparece uma seria
levantando no ar os braços, dizendo que existe...

Uma esperança renasce no meu peito
um grito lancinante diz-me que existo
agarro o passado, não o largo, não desisto...

Num esforço indómito fecho a mão, persisto
e cerro os dentes, fecho os olhos, não aceito
a imposição do destino: só assim fiico satisfeito...



3: EXISTE

No ar da Arcádia há perfume
de rosas por abrir, e lume
que arde sem se sentir
sorrisos que riem sem sorrir...

No vento que corre pelas casas
sem olhar às cores do tempo
e que célere voa sem ter asas
trago o meu pensamento...

No coração existe o gemido
dum sofrer não sofrido
mas que dói sem ser sentido

Nos olhos, janelas abertas por abrir,
há um mistério por existir...
Eu acredito em quem sabe sorrir!



4: EM TI


Nos teus olhos,
escondo meu mundo de felicidade,
minha vida,
minha dor...
Na tua boca
sepulto meu segredo
triste e ledo
onde enredo meu medo...

Na tua face
espelho meu olhar singelo
e o desejo que tenho de te amar...
No teu peito
descubro a razão de ser,
de sofrer, de viver
e te pertencer...

Nas tuas mãos
coloco minha vida,
minha esperança,
meus medos, meu ser...

No teu coração
quero apenas encostar o meu
para que ele fale com o teu
e me mostre como é que a paixão

caminha pelo céu...
Em ti...



5: OBSESSÃO


A noite
surpreendeu nosso amor em ebulição
e o calor veio empolar a nossa paixão...

Teu nome
não desarma, não desiste
é obsessão que persiste no meu coração...

A paz
da tua vida é uma melodia de amor
e a lua quando suspira inebria o nosso ardor...

Mesmo assim
teu nome vive e cresce dentro de mim
como uma flor em romance de amor...



6: DestERRO

Destes contrafortes em xadrez me apartei
para respeirar a Liberdade
que ululava nas veias da saudade...

Oh tempo de contradição e maldição,
minha voz vegeta e grita abafada
nos laibirintos da celestial tirania
e a minha vida poeta crepita por nada
neste desterro narcotizado de abulia...

Criança, bébé, menino-bem não pensava
ía onde a maré senil me obrigava...
Agora é chegada a hora de partir!
Coragem, não tenho medo de decidir!

Uma tarde de Dezembro 73 quebrei de vez
a vigilância dos contrafortes em xadrez
e comecei a respirar o insenso da Liberdade
que jorrava de mim em doce afectividade...

Se meu futuro se derreter em desterro
a verdade fará a felicidade do meu erro...
Se a esperança morrer criança
o tempo vivido aqui dar-me-à confiança
e entao partirei feliz, de vez e sem saudade
a afrontar os caprichos e as sevícias da divindade...

Destes contrafortes de contradição e maldição
me apartei para quebrar o sermão
que a maré senil selou com a santidade,
porque neste covíl ninguém dá tréguas à Liberdade!...


Lud MacMartinson


Mc. Luar ( IMS - Manique do Estoril ) , PORTUGAL - 1973
" In Pulsações Clandestinas " - de 1965 a 1974 

Lonely / Só


LONELY

I'm just a lonely travelling dream
running tearful across the sky
looking for a new love to buy
I'm just a lonely travelling dream
hopless behind her lovely eyes
may be hanting me till she dies
A summer day we stay all alone on the shore
she promised to be mine for ever more
size me, rock me, hold me,
touch me, love me - she said
please lick me till your thunder make me feeling mad

A summer day we stay all alone on the shore
she promised to be mine for ever more
A summer night we lihgt a fire on the shore
you promised to be mine for ever more
but the day you are gone, leaving me alone
I cry, I die a broken heart and now
I'm just a lonely travelling dream
running tearful across the sky
looking for a new love to fly
I'm just a lonely travelling man
trying hard to reach the sun
because I don't who I am...

Lud MacMartinson

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Ta voix de fée


TA VOIX DE FÉE


Ta voix de fée
Me demande de t’écouter
E t de t’aimer
En silence
Pour savoir pourquoi
Tu caches en toi
Tant de souffrance
Et parfois
Tu frôles da démence

Ton corps aussi
me crie tes envies
et les folies
qu’il aimerait faire
mais la peur
te laisse en pleurs
et ronge ton bonheur
pour plonger ton coeur
dans l’enfer

Ta voix de fée
Me demande de rester
À tes côtes
Comme un ange,
Mais le désir
Est plus fort que moi
Et me laisse pas
Trop en souffrir
Pour que ça me démange

Ta voix de fée
c'est un cri
qui adoucit mes nuits
et me fait découvrir
la quintessence du plaisir
à tes côtés
Ta voix enchantée
c'est le Présent
qui devient éternité
...
Lalala laralalala
Lalalal laralalala

Lud MacMartinson

Doce tentação

DOCE TENTAÇÃO ( II )


O medo cerca-me e aperta-me a garganta
e até a sofreguidão verocifera insatisfeita,
no meu corpo a febre do tesão já é tanta
que talvez a paixão não me deixe satisfeita...

Queria que o destino me desse a chance
de te possuir até perder o discernimento,
para que a plenitude do amor se alcance
com a alma em perferfeito entendimento...

Tenho a certeza que um abraço não basta
para saciar este desejo que em mim cresce
s, a cada dia que passa, para ti se arrasta,
porque só tu podes entender esta prece...

Vem me possuir e me amar com ternura,
me saciar e matar de vez a indómita fome
que a tumescência transforma em loucura,
quando alguém pronuncia o teu nome...

Se visses como trago o coração apertado,
há muito que meu corpo libertado terias
porque, como o teu, se sente mal-amado
e na solidão e na saudade passa os dias...

A Esperança veio mumurar-me baixinho
palavras de fazer o tino e a compostura,
tão langoroso se cola em mim o carinho
que a minha alma encherá de ternura...

No dia em que a noite não for bastante
para consumir de vez a cruel sofreguidão
que, assim me deixando frustrada e carente,
me roga que dócil me entregue à tentação...


LUD MACMARTINSON