SU(B)TIL MASOQUISTA
O poeta é, por natureza,
fingidor e masoquista,
mas possui a sutileza
e a leveza do equilibrista !
Também é, com certeza,
sofredor e mui egoísta,
paladino da pureza
e perfeito alquimista !
Sempre que amor casto
toca o seu coração,
mesmo que lívido e gasto,
o poeta usa a inspiração
para nele deixar o rasto
exacerbado da paixão !
Lud
MacMartinson
LMMP
Lux-20-10-2015
Um comentário:
Ahhhh..meu querido poeta!! As homenagens hoje são tuas!! Tão bom ler-te, encanta-nos com tua sensibilidade e sentimentos in-contidos em cada poesia escrita, me deleito em sonhos , pois o que seríamos de nós sem nossos sonhos?? Receba meu presente ,com todo carinho, pois só retribuo o que me faz bem:-
Soneto de Fidelidade, de Vinícius de Morais
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Beijos e abraços, querido amigo!!!
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