DILEMA ABSURDO
Ai que saudade que eu tenho de ouvir a sua voz,
e do prazer que sentia, quando estávamos sós !
Sei que é loucura amar quem me vê como anjo,
mas com ela o meu corpo faminto vira marmanjo !
Agora, vivo um dilema que me dilacera o coração:
ou eu renuncio a este amor ou cedo à tentação !
Que fazer? Desistir dela e morrer pouco a pouco
ou afrontar a sociedade e amá-la até ficar louco?
Por tão nobre, singela e sublime dama, a espada
com audácia, coragem e valentia desembainharei
e mundo cínico e vil, que nos condena, afrontarei !
Por ela, serei ermita errante, morrerei sem nada,
no recôndito do meu coração apaixonado, amarei,
suportarei o absurdo e no meu próprio fogo arderei.
Lud MacMartinson
LMMP
Luxemburgo, 04-09-2018
Luxemburgo, 04-09-2018
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