M A D R I G A L
Sublime dama, de
madrugada vieste,
abraça o poeta que
deixaste seduzido.
Não vês que sérios
motivos lhe deste
de cativo ficar
pelo teu fruto proibido ?
Regenera a
inspiração tão ressequida,
amando-o apenas
como um mortal !
Grato e sudito
ficará para toda a vida,
teus encantos
cantando em madrigal.
Quando você vem, eu
viro galenteador
e só me sinto bem, te
falando de amor,
tão vivo e
irreverente fica o frenesim !
Amada dulcineia,
fonte de divino ardor,
venha de mansinho e
recatado pudor,
mas, por favor,
aceite o melhor de mim !
Lud MacMartinson
LMMP
Luxemburgo,
19-09-2018
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