Et si tu n'éxistais pas - Joe Dassin

Lover Why

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Caprichos do Amor & A Força do destino: Prefácio


" Trop meurtri par l’assassinat de ses parents, quand il n’était qu’un enfant, Rui Patrício décida de n’obéir qu’à sa conscience, d’assumer ses actes et d’en payer le prix. 

Finis les tabous, les interdits et les qu’en-dira-t-on ! Dorénavant, sa vie, ce serait à lui de la vivre. 


Et, à l’aube de ses dix-huit ans, le gamin timide et introverti, qu’il était au séminaire, s’est cru devenir un homme, en cet été 73, le jour où, tel un Prince Vaillant , il avoua à Dina, la jeune et étincelante journaliste que son parrain avait épousé en secondes noces, qu’il l’aimait.»





Caro leitor,
antes de mais, quero que saiba que aprecio imenso o simples gesto de abrir este livro, espelho da alma sequiosa e irreverente que Deus me deu. 

Espelhar-me na Força do Destino não é, sinceramente, nem narcisismo nem vanglória. Não me tome por um pretensioso qualquer, se lhe disser que me sinto muito feliz por ter conseguido levar a bom cais a nau inspiradora que a musa me insuflou quando escrevia os Caprichos do Amor. Confesso, porém, que esta ficção, além de me dar o prazer de chorar verdadeiramente lágrimas de tristeza e de alegria e me deleitar os sentidos, mergulhou, sobretudo, nas torrentes da incomensurável felicidade as raízes do meu amor.

Aqui lhe deixo, pois, honestamente, algumas das convicções, que até não ser em nada iguais às suas, mas que, de todas as maneiras, norteiam intrinsecamente este ser que nunca teve medo de as assumir e de as publicar, muito antes de as confessar publicamente, como agora, através das personagens deste romance. 

Esta ficção encerra um pouco das minhas vivências, e muito dos sonhos que iluminam e embalam o coração do jovem nefelibata que espero ser até morrer, mas muito mais ainda do que não realizei, por nem sempre ter tido a coragem de afrontar os tabus e os preconceitos da sociedade e de obedecer à voz da consciência, como era meu dever. Por me ter deixado desviar do meu caminho, não cheguei onde podia e agora, mais que chorar o preço que terei que pagar pessoalmente até morrer, o que mais me aflige é saber que não aproveitei como devia os talentos que Deus me confiou quando me colocou neste mundo. 

Agora pergunto-me: era este o meu verdadeiro desígnio nesta vida ou foi o destino que assim o quis? Sinceramente, não sei, mas acredito que o Omnipotente, que escreve direito por linhas tortas e sabe que há males que vêm por bem, deve ter uma razão muito forte para me obrigar a trilhar estas veredas. Talvez seja esta a única forma de livrar a minha alma das leis da morte...


A Força do Destino é a história de dois seres, Pat e Cris, que uma paixão fulminante atraiu irremediavelmente e a quem Deus, ou o Destino, elegeu e impôs um calvário purificador, antes de poderem conhecer a inefável felicidade do amor.
Espero que você consiga descobrir também o desígnio da sua vida e canalizar as forças do Sonho, do Espírito e do Amor para que a paz ilumine a sua consciência.

Seja feliz, mas lembre-se que nada é definitivo nesta vida e que jamais poderá desfrutar intrinsecamente da verdadeira felicidade se, por qualquer motivo, a tiver conseguido em detrimento da de outrem. Mais, nunca se esqueça que a felicidade é algo de tão indescritível e único que o mínimo detalhe sem importância pode ser a chave da felicidade de alguém sobre quem terá uma responsabilidade e por quem terá que responder, inevitavelmente, um dia.
Lembre-se ainda que a salvação e a felicidade eternas são uma conquista individual e permanente, porque cada ser encontrará diante si o espelho de tudo o foi e fez nesta vida e aí sim, nesse ápice de verdade, o seu Destino estará traçado para a eternidade.


Que a força do Amor viva consigo para sempre.


Luís Macedo M.Pereira / Luxemburgo, Fevereiro de 1997 / Lud MacMartinson

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