PALADINO ERRANTE
Como um drogado, eu te demando sem cessar,
por ti perguntando ao vento se te viu passar!
Frustrado, percorro as vielas do meu mundo
para anestesiar e domar este medo furibundo !
Em vão, tento admitir que és amor de perdição,
mas a saudade já se enredou no meu coração
e as minhas veias ardentes e empoladas sinto,
com o sangue em ebulição no corpo faminto !
Angustiado, penso que te perdi e, resignado,
assumindo erros e desvarios de tão triste fado,
prossigo só este caminho de paladino errante !
Quem sabe se um dia, redimido do passado,
e este insano e indómito frenesim exorcizado,
eu possa finalmente ser teu amigo e amante !
Lud MacMartinson
Luxemburgo, 11-08-2018
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