TRISTES ANOS
Pronto, desisto de cobiçar o doce fruto proibido
e de todos os sonhos que nessa
árvore pendurei !
Afinal, por quem eu me apaixonei já
tinha fugido
e abandonado à minha triste sorte
sozinho fiquei !
Foi divino e sublime amar essa musa
irreverente
e sentir no corpo e na alma a
suprema inspiração,
mas insistir no passado, um erro
seria certamente
e, por certo, machucaria o meu
ingénuo coração !
Passados tantos anos e desfeitos
os desenganos,
a vida já não tolera mais os
devaneios da criança,
do amor platónico e desses
desejos tão profanos,
onde, no meio da tempestade,
amarrei a Esperança !
Amei muito e sonhei demais,
nesses tristes anos,
porque, no fundo de mim, já fervilhava
a mudança !
Lud MacMartinson
LMMP
Luxemburgo, 26-08-2018
Nenhum comentário:
Postar um comentário