REFÉM DA FELICIDADE
Nas minhas noites de longa
agonia,
eu penso você e em quem eu
seria,
se o nosso amor fossse
realidade,
mas logo sinto o abraço da
saudade
me envolver com a doce
cobardia
de quem nunca teve a ousadia
nem a coragem de largar a
metade
e de saciar a suprema
liberdade!
No meu conluio com a monotonia,
eu me sinto um pobre coitado,
a uma morte lenta condenado,
que aceita ser quem não deveria
e, para não chocar a sociedade,
vive refém da sua própria
felicidade !
Lud
MacMartinson
LMMP
Lux-24-05-2014
2 comentários:
Lu, perfeito!!
Um belo poema para se refletir ..se a gente quizer ser feliz ou não.
Mas por outro lado , penso que, cada um sabe de sua própria dor e renúncia!!
Beijinhos, querido amigo
"No meu conluio com a monotonia,
eu me sinto um pobre coitado,
a uma morte lenta condenado,
(...)
vive refém da sua própria felicidade !"
Coitadinho... fico tão penalizada com sua grande felicidade...
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