Et si tu n'éxistais pas - Joe Dassin

Lover Why

domingo, 1 de setembro de 2013

Quantas vezes eu precisei de ti



Quantas vezes eu precisei de ti

para juntos sublimarmos esta dor,

mas realmente só agora percebi
que há muito perdi o teu amor...

Quantas vezes eu quis morrer
e calar de vez o meu coração,
mas eu sei que deverei sofrer
para conhecer o fogo da paixão...

Quantas vezes eu senti o calor
dos afagos e dos beijos virtuais,
que, de longe trocando com ardor,
nos suscitaram desejos imorais...

Quantas vezes eu tentei partir
para bem longe deste mundo, 
mas a insana vontade de sumir
na alma ecoou em pranto profundo...

Quantas vezes ao inferno eu desci
e meu corpo quase exangue deixei,
por momentos, de viver me esqueci
e pelo infinito este grito soltei...

Quantas vezes te imaginei aqui,
me amando e fazendo tua mulher
como nas noites que me perdi,
descobrindo uma razão de viver...

Quantas vezes eu sonhei contigo
e desesperei de tanto te esperar,
mas até parece que é um castigo
e o destino vive para nos tramar...

Quantas vezes te amei em segredo
e em devaneios fui a tua amante, 
agora, só, vou morrendo de medo
e temo que nunca te seja bastante...

Quantas vezes me julguei a musa
que poemas tão lindos te inspira, 
mas é verdade que a razão me usa,
quando a paixão vem e cega te mira...

Quantas vezes eu pedi à saudade
que viesse e, me dilacerando logo
e queimando no meu próprio fogo,
matasse de vez esta insanidade

que me faz correr atrás da ilusão
como se a vida só tivesse sentido
quando a saudade mata o coração
de quem por amor vive só e perdido


...
Lud MacMartinson - LMP -Luxemburgo

Um comentário:

lili disse...

...nem sei mais,perdi as contas!rsrs

Amigo , esse poema é um Escândalo de Lindo!!! ..e como se encaixa à cada realidade vivida, na vida!Olha..me caiu como uma luva......vc é meio bruxo?? rsrsrsrsrs