DESVENTURA DE MULHER
Comprei um vestido para a festa
e meu corpo perfumei a preceito,
mas ele me tratou como a besta
onde despejou os males do peito…
Durante anos fui apenas o troféu
para os amigos sentirem inveja,
agora percebi que aquele camafeu
me usou como quem bebe cerveja…
Do meu corpo sinto raiva e nojo,
tão imundo foi aquele cafageste
que me possuiu como um despojo
e me largou na lama como a peste…
Desaparecer deste mundo queria,
para esquecer de vez a desventura
que me roubou de viver a alegria
e me lançou nas ruas da amargura…
Deus tenha dó de mim e me perdoe,
se merecedora me julga de perdão,
para que mais ninguém se
magoe
quando regenerado tiver o coração…
Lud
MacMartinson
Um comentário:
De fato quem sente... sente. Parabéns ,Lud!! muito bom!!! Bjs
Postar um comentário