Et si tu n'éxistais pas - Joe Dassin

Lover Why

sábado, 26 de outubro de 2013

Frémito de Amor ( texto)


FRÉMITO DE AMOR



Meu Amor, faz tempo que eu aqui venho
te admirar e te adorar com devoção,
e por vezes nem sei como ainda retenho
desejos tão humanos dentro do coração…

Te sorrindo, eu acaricio os teus cabelos,
como uma mãe que faz a trança à filha,
mas logo surgem sentimentos singelos
me provando como amar é maravilha…

Como um anjo, a tua boca eu procuro
e os meus lábios aos teus seios entrego
para que o frenesi indómito, mas puro,
no teu ventre encontre paz e sossego…

Porém, a febre insana ardente logo vem
e acende toda a virilidade que há em mim,
entre as tuas pernas me deixando refém,
afogado num prazer que nunca vivi assim…

Tresloucado o meu corpo solta um gemido
e no teu olhar o delírio se mareja perplexo,
quando a minha língua beija o fruto proibido
enquanto a tua mão se agarra ao meu sexo…

Prisioneiro do desejo louco largo os freios
e na tua fenda alagada mato a minha sede
de amor insano e, te pegando sem rodeios,
te beijo, te mordo e possuo contra a parede…

Adeus moralidade e recatada compostura,
adeus supiros abafados e desejos contidos,
eternos sejam o tesão, a suprema ditadura
e estes cúmplices momentos por nós vividos…

Ah como é bela a nossa vida, quando se ama,
e quão prazeroso se torna o nosso presente,
sempre que no coração se acende a chama
da paixão que o corpo nos deixa tumescente !

Beijos mil numa rosa eu quero te oferecer,
para você recordar este momento sublime
que, assim empolando o frémito do prazer,
em nós semeou o amor que a alma redime


Lud 
MacMartinson

2 comentários:

lili disse...

Belíssímo......simplesmente lindo...Não preciso de calor,quando tenho você, poeta a me incendiar
com labaredas, vindas de seus poemas.
bjs amigo

Lud MacMartinson disse...

Imagina, Lilian !
Sei que sou signo de fogo, mas não pretendo a tanto... senão a poesia perderia o encanto e a musa se deterreria em doce pranto...
Às vezes, as palavras saem sem explicação e pronto !
Carpe diem!
Bjs