SENHORA(S)
DE TODAS AS HORAS
Bom dia, boa noite, boa tarde,
sempre muito boa é a hora
de admirar a doce senhora
que no meu coração mora
e no meu corpo louco arde !
Das minhas horas, de outrora,
a alma quer que nada guarde,
nem tão pouco que me atarde
com o tempo em que fui covarde
e com vergonha recordo agora !
Sei que amei além da conta,
mais que o coração permitia,
porque a divina alquimia
nas minhas veias fervia
e a razão deixava tonta !
Me apaixonei, quando não devia,
porque a alma não tinha pronta
para ferver em pouca monta
e, sobretudo, aguentar a afronta
de quem tão cafageste me via !
Doces sejam os momentos
da anja, da musa e da Mulher
que no meu olhar se perder,
mesmo que me tenha que arder
para purificar os sentimentos !
...
Lud
MacMartinson
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